Público
Trotskismo
Tribuna Comunista nº 17
Francisco Martins Rodrigues
(FALTA a primeira página)
que recebiam uma propaganda marxista e anti-imperialista sistemática (mesmo que deturpada), aplaudam ou aceitem hoje a restauração dos partidos burgueses, a “ajuda” imperialista, a retorno à economia de mercado? Como se explicam as multidões a aplaudir Bush em Varsóvia? Não aprenderam nada?
Novas lições da Revolução Russa (3)
Francisco Martins Rodrigues
(Elementos para uma plataforma comunista)
Terceira parte
Staline
38. Andámos a defender Staline como o líder do proletariado mundial, não podemos agora escondê-lo debaixo do tapete. A desculpa de que Staline se limitou a ser o intérprete de determinadas condicões históricas é uma escapatória tão antimarxista como a dos que atribuem o sentido da história ao livre arbítrio de indivíduos. É uma espécie de ‘culto da antipersonalidade’.
Novas lições da Revolução Russa (1)
Francisco Martins Rodrigues
Novas lições da Revolução Russa
(Elementos para uma plataforma comunista)
Primeira parte
Sair da corrente ML
1. O que nos falta para constituirmos uma corrente comunista internacional? Falta-nos fazer o enterro teórico do chamado “movimento ML”. Evidentemente. não temos que renegar a deslocação à esquerda que representou a luta anti- revisionista dos anos 60. Mas temos que pôr em causa o espírito de compromisso que presidiu a essa luta e a impediu de dar frutos. Continuar a ler
Notas para a elaboração do programa
Francisco Martins Rodrigues
1 — No Manifesto aprovado na nossa Assembleia constitutiva de Maio de 1985, declarámos que a etapa da revolução em Portugal é socialista Estava então claro para nós que o poder burguês e o desenvolvimento do capitalismo tinham levado Portugal à fronteira da revolução proletária.
A esquerda em campanha
Política Operária nº 95, Maio-Junho 2004
Correntes marxistas no século XX
Francisco Martins Rodrigues[1]
Neste breve panorama das correntes marxistas no século XX distjngo cjnco grandes correntes: social-democracia, bolchevismo, stalinismo, revisionismo e maoísmo. De passagem, farei referência a duas outras correntes que considero derivadas: o conselhismo e o trotskismo.
O terror na URSS: um caso de puritanismo antiburocrático?
Francisco Martins Rodrigues
Origins of the Great Purges. The Soviet Communist Party Reconsidered, 1933-1938, J. Arch Getty. Cambridge University Press, Cambridge, 1985. Atendo-se aos documentos e rejeitando a prática muito difundida dos testemunhos em segunda e terceira mão, quando não de boatos e histórias inverificáveis, o autor tenta desvendar a vida interna do partido soviético no período que conduziu à onda de julgamentos e execuções sumárias de 1936-39. A sua conclusão é que carece de base a versão corrente de que o terror seria o culminar de um plano maquiavélico traçado por Staline para liquidar os velhos bolcheviques e pôr termo à revolução, usando como pretexto a morte de Kirov (ela mesma atribuída a Staline).
Cuba, Fórum de Porto Alegre, sionismo
Francisco Martins Rodrigues
Três temas em destaque neste número da revista do PSTU brasileiro (Marxismo Vivo, n° 3, Maio. Rua Loefgreen 909, Vila Clementino, São Paulo, SP, Brasil, marxismovivo @osite.com.br): Cuba, Fórum de Porto Alegre, sionismo. Apesar da referência obrigatória às fórmulas dogmáticas do trotskismo (os “estados operários deformados”, etc.), o radicalismo das posições e a seriedade da argumentação dão à revista um cunho marxista que hoje é difícil encontrar. Continuar a ler
Como é bom cuspir na revolução
Política Operária nº 43, Jan-Fev 1994