O elogio da cegueira

Francisco Martins Rodrigues

No seu artigo “As relações entre a vanguarda e as massas” (PO nº 109), José Mário Branco lembra-nos que são as massas em movimento o verdadeiro protagonista da história, que é a luta de classes que gera a vanguarda e não o contrário; que as massas só farão aquilo que querem fazer, não o que a vanguarda considera justo; que, para penetrar nas massas, a teoria deve ser traduzida para o nível da prática política: que a revolução proletária só poderá acontecer e sobreviver quando as massas assumirem como seu o projecto de transformação da sociedade…

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O “novo socialismo” da UDP

Francisco Martins Rodrigues

É bem conhecida a saudável competição cm que se empenham as três forças constituintes do Blo­co de Esquerda, cada uma procu­rando ocupar a dianteira na teori­zação de uma “esquerda moder­na”, à altura do nosso tempo.

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“Aprender a lidar com os reformistas”

Francisco Martins  Rodrigues

Apreciei a frontalidade com que M. Faria desenvolve os seus argumentos a favor do apoio eleitoral ao PCP e BE mas discordo de quase tudo o que escreve.

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Porque não votar no PCP ou no BE?

Francisco Martins Rodrigues

Escreve M. Faria que, na última eleição presidencial, a P.O. caiu num erro isolacionista e ultra-esquerdista ao não incendvar o voto em Jerónimo de Sousa ou em Louçã. “Estamos longe de um estádio insurreccional armado do proletariado”, argumenta, e portanto “a tarefa de conscien­cialização de massas exige que os levemos ao poder” [PCP e BE], visto que são efectivamente “candidatos da classe operária”, inimigos da grande burguesia e do imperialismo.

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Como romper com a “apatia social”?

Francisco Martins Rodrigues

Carlos Santos analisa na Comuna, ór­gão da UDP, o “novo ciclo” político aberto pela série de eleições do ano pas­sado. “Perceber os contornos das novas situações criadas — escreve — é essencial para agir e encontrar as melhores formas de lutar pela transformação social”. Continuar a ler

A propósito do debate do Orçamento

Francisco Martins Rodrigues

A cólera surda que cresce no mundo do trabalho não está a passar pelos partidos de esquerda e pelos sindicatos. Estes não estão de modo algum à altura da gravidade da situação e da resposta exigida.

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