Cartas a MV – 1

Francisco Martins Rodrigues

Carta a MV (1)

22/11/1984

 Amigo M,

Estou admirado por não ter voltado a receber notícias tuas nem materiais. O último que cá chegou, há já talvez um mês, foi “Do 1º ao 2º congresso da IC” um livro grosso de Pierre Broué. £stá tudo bem por aí? Recebeste a minha carta de Outubro?    

Eu não voltei a escrever porque, como dizia nessa carta, receei que esti­vesse aí o Amazonas[i] e o facto de receberes correspondência minha te causasse embaraços, assim como a nós todos.Agora isso já deve estar ultrapassado.

Saí ontem do PC(R) e já tenho liberdade de movimentos. A minha demissão foi o desfecho inevitável dos conflitos que te tenho relatado. rio outros camaradas, entre eles o B e o E, que já tinham sido durante bastante tempo da direcção, demitiram-se ou foram afastados do partido nos úl­timos tempos. Ao todo, são 20 ou 30 camaradas que saem, pelo menos para já, identificados numa mesma atitude crítica face à política intermédia e vaci­lante do CC, à influência crescente no partido de elementos direitistas como o FC, CM, Q, etc, aos atropelos intolerá­veis ao centralismo democrático, à evolução suspeita do PTA, do PC do Brasil, etc. A direcção, como de costume, tenta escamotear a natureza das divergên­cias sob infindáveis intrigas em torno de actividades “fraccionistas”, que atingem já a paranóia. Afastou três membros do CC por terem sido vistos jun­tos numa taberna e eles terem reconhecido que estavam a discutir assuntos da partido. Isto foi considerado “tentativa de formar um segundo centro”. A minha “actividade fraccionista” consistiu em ter tido uma reunião com dois ca­maradas da minha célula e um deles ter ido contar que tínhamos debatido a crise do partido e a necessidade de elaborar propostas políticas por escrito para enviar à direcção. Por isso, foi posta à votação num encontro nacional de células de empresa, no domingo, a minha expulsão do partido, como cabeci­lha duma “fracção”. O P disse aí que não tinha provas de que eu fizesse contactos para fora da minha célula mas que estava “convicto” de que eles existiam. Tanto bastou para votarem uma recomendação para que eu fosse expul­so. De modo que resolvi adiantar-me e fui ontem entregar a minha carta de de­missão. Juntamente, entreguei o estudo que tenho andado a fazer há mais dum ano sobre o 7º congresso da IC, Dimitrov, Staline, o maoísmo, etc. Deixo-lhes a batata quente nas mãos, a ver se eles se atrevem a vir à polémica. É isto a única coisa que interessa no meio desta trapalhada vergonhosa.

Assim que me deres sinal de vida, quero enviar-te uma cópia pelo correio, para tu apreciares e dares a tua opinião. O documento teve que ser acabado ã pressa e tem muitas insuficiências mas estou convencido de que abre uma perspectiva crítica nova, de esquerda, sobre o período dos anos 30-50 como dominado por uma linha centrista, que foi o embrião do revisionismo do 20º congresso. Poderia eventualmente, depois de melhorado, ser publicável. Espero a tua opinião, e sobretudo quero discutir contigo todos estes problemas, pa­ra ver se chegamos a acordo sobre um trabalho em comum nos moldes em que já antes te falei. Sempre vens cá no Natal? Avisa assim que puderes, para orga­nizarmos uma discussão séria sobre estes problemas. Há aqui duas ou três dú­zias de camaradas que não querem ir para casa e que estão dispostos a procu­rar caminhos para dar corpo a uma corrente marxista-leninista, viva, crítica, que desenvolva trabalho simultaneamente teórico e prático, virado para a classe operária. Vamos redigir alguns materiais que nos sirvam de plataforma quanto a questões de estratégia, política, centralismo democrático, situa­ção internacional, etc.

O PC(R), naturalmente, vai continuar na sua via, mas extremamente enfra­quecido, sobretudo no plano ideológico, porque recorre cada vez mais às proibições de pensar. A sua base operária está já quase no zero e vai reduzir-se mais ainda. Estou convencido de que precisamos de três a quatro anos para dar corpo a um partido comunista realmente novo, mas que é uma tendência inevitável. O mais difícil será o período imediato, de reagrupamento ideoló­gico mas, se conseguirmos lançar um órgão, não tenho dúvida de que engros­saremos forças a pouco e pouco.

Tudo o que te falei antes, sobre recolha de materiais, elaboração de artigos, dinheiro, etc., passa agora para a actualidade como a questão de­cisiva. Já não se trata de projectos. Estás disposto e disponível? Quando me escreveres, enviarei o meu estudo e as citações de Lenine sobre centra­lismo democrático, que tu poderias prosseguir.

Podes contactar aí gente com simpatias de esquerda e tentar obter apoios? A minha saída, do B, do E, podem ser divulgadas. Para além dos livros que referias na tua lista, assinalarei nos catálogos que enviaste mais alguns, que são do máximo interesse. Se puderes obtê-los será uma ajuda preciosa.   

Sabes alguma coisa sobre um partido ML dos Estados Unidos que está a publicar estudos sobre o 7º congresso, Staline, etc? Publica o jornal “Worker’s Advocate”. Podes conseguir-me a morada deles? Já recebi alguns trabalhos interessantes do PC do Japão. Pelo menos nesses dois partidos a investigação sobre as origens do revisionismo vai num sentido semelhan­te ao nosso.

Recebeste o “”Bandeira Vermelha” que me tinhas pedido? Era para o Amazonas? E o que te dis­se ele? E a tua tese, sempre sai? Escreve sem falta, assim que possas. Abraços para a R e S e um grande abraço para ti

Chico

Carta a MV (2)

Jan de 1985

Camaradas:

Espero que continuem de saúde, com a vossa Sónia e com menos frio. Algumas notícias sobre o andamento dos nossos trabalhos:

Fizemos um 2º Encontro no dia 19 Janeiro, em que foram distribuídos alguns dos projectos de documentos e se decidiu convocar a Assembleia de constituição para 23/24 Fevereiro. Decidiu-se tam­bém avançar para o aluguer duma sede em Lisboa. Embora cara (40 contos por mês) tem óptimas condições para oficina e redacção e fica num sítio central. Esperamos que em breve esteja operacional e que se possa lá realizar a Assembleia.

Os projectos já distribuídos (Manifesto-programa, crise do PC(R), Estatutos) foram o que a Comissão Preparatória conseguiu fazer no pouco tempo que teve. Sobretudo os dois primeiros estão muito in­suficientes. Seguem amanhã em correio à parte, juntamente com o projecto de Regulamento da Assembleia e o boletim de Informação nº 2. Contamos com as vossas críticas e propostas de emendas a tem­po de serem consideradas pela Assembleia !

Devido a ter-se levantado certa controvérsia neste 2º Encontro acerca de quem deve ser ou não ser membro de pleno direito na Assembleia, a Comissão Preparatória decidiu realizar ainda um 3º Encontro no próximo sábado, 2 de Fevereiro, para se chegar a consenso sobre esta questão e se impulsionar o debate nos núcleos em torno dos projectos.

No 2º encontro foi ainda ratificada uma comissão de candidatu­ras, encarregada de elaborar uma proposta de direcção para o fu­turo grupo.

Eu tinha-vos dito que poderiam delegar o vosso voto, uma vez que não vão poder estar na Assembleia. Contudo, a Comissão Preparatória, depois de debater o assunto, concluiu que esta Assembleia não é a melhor oportunidade para ensaiarmos esse procedimento, novo entre nós. Estamos em fase de formação e poderiam surgir re­paros pelo facto de alguns camaradas usarem o direito de voto de ausentes. De modo que vocês dois, assim como alguns camaradas do Porto (nem todos vão poder deslocar-se a Lisboa) e um ou outro disperso da província, ficarão sem direito a voto. Paciência.

Sobre o meu livro – Estão e circular folhas de subscrição para custear a edição em livro do meu trabalho (150 contos). Recolhe­mos até agora 60 contos, mas foi na pior altura do mês e espero que neste fim de mêscom os ordenados frescos, a recolha dê um salto em direcção à meta. Na encomenda separada que segue ama­nhã com os projectos, mando também algumas destas folhas de subs­crição, para ver se vos será possível obter aí uns francos, Peço a vossa boa vontade para contactar sobretudo um ou outro amigo mais abonado de massas, no mais curto prazo e mandarem para aqui o dinheiro pela via que vos pareça melhor, junto com o talão que vai no canto inferior esquerdo de cada carta, para fins de con­trole e publicação da lista dos donativos.

Estou a tentar acelerar a redacção final do trabalho, para mandar para a tipografia. Temos o projecto de pôr o livro à venda em fins de Fevereiro. Fizemos no dia 6 uma reunião de debate so­bre os temas do livro, a que compareceram 40 pessoas (alguns ami­gos convidados, operários) e que proporcionou uma discussão inte­ressante, principalmente em torno da questão Staline, que é tal­vez a mais ambígua do que escrevi. Quais as vossas impressões da primeira leitura? Se quiserem mandar sugestões para modificações, convinha que o fizessem na volta do correio, para ainda ter tem­po de as considerar na redacção final. Vamos pôr o livro à venda a 200$00, o que aqui é um preço baixo, e já temos praticamente assegurada a distribuição comercial duma parte da edição. Digam vocês quantos exemplares querem para vender aí.

Quanto à revista, as coisas vão muito mais lentamente do que  desejaríamos. Só depois de constituída a OCP (Organização Comu­nista de Portugal, é o nome proposto, pomposo demais para o meu gosto) e eleita a direcção, poderá esta formar o comité de re­dacção e começarem-se a escrever artigos. Eu também não estarei disponível para escrever para a revista enquanto não me vir li­vre da edição do livro e dos trabalhos da Assembleia, absorventes como vocês bem calculam. Prevejo que não teremos o nº 1 na rua antes de Abril.

Para isso é decisivo também o problema das máquinas. Resolvida a questão da sede, trata-se agora de meter lá máquinas de compo­sição e impressão, mesa de montagem, laboratório, etc. Demora tudo tempo e custa dinheiro. Neste ponto, a vossa contribuição vai ser decisiva, no que respeita à AB Dick (mais a outra velha para peças, mais os dois duplicadores). Conseguem recolher aí os 3.000 francos? Digam-nos como se apresentam as perspectivas a esse respeito. Estamos a contar que a vossa quota tenha que ser canalizada para perfazer a importância que aí é necessária, mas mesmo assim não sabemos se dará.

Seguem junto com esta carta as instruções sobre a carta que deve ser escrita daí pelo proprietário das máquina fazendo doação delas, para fins de isenção dos direitos de alfândega. Isto é indispensável, porque esses direitos são astronómicos. Esta será pois a questão mais urgente de todas, a fim de ver se temos a máquina metida na sede até meados de Março, o mais tardar, contando com as formalidades burocráticas, que são arrastadíssimas.

Também devem mandar dizer, pelo mesmo correio em que venha a carta de doação, as dimensões e peso de cada um dos caixotes em que virão as máquinas, e qual o número de caixotes, porque isso é necessário para as autorizações da alfândega.

O R deu-me o último número de “Pour le Parti” que lhe mandaste. Pareceu-me muito fraco quanto a política. Se se dedicam só ao sindicalismo, não vão fazer nada pelo partido. Ainda não recebemos a revista albanesa de relações internacionais de que me falaste ao telefone. Peço que me mandem sempre o boletim do Kessel e quaisquer outras publicações de interesse. Mando também, na encomenda que vai amanhã, recortes dos jornais daqui sobre o “Cunhal da extrema-esquerda” (sou eu). Ando muito falado nos jornais, o que vai ser bom para o lançamento do livro e da revista. Já tenho duas entrevistas prometidas (“O Jornal” e “Diário de Notícias”).

Segue também aqui Junto uma lista de livros sobre o movimento de emancipação da mulher, para que pedimos a vossa atenção. Está aqui a esboçar-se um núcleo de camaradas interessadas na questão, com vistas a preparar artigos para a revista, fazer reuniões, etc. Tudo o que possam obter a respeito do movimento de mulheres será de interesse.

Bem, camaradas, por hoje é tudo. Tenho e impressão de que vos faço pedidos demais e o vosso tempo é limitado. Vocês verão o que podem fazer. Mas sem qualquer dúvida, o que é pare nós prioritário, de longe, é a questão das máquinas. Só daí nos pode vir a base para a impressão da revista por nossa conta.

Aceitem grandes abraços, com esperança de que não demorará outra vez anos a voltarmos a encontrar-nos. Até breve

 Carta a MV (3)

5/5/ 1985

Camaradas M e R:

Esperamos que tenham recebido a carta e dois livros que enviámos em 26 de Março por um portador. Depois disso, já enviámos mais 10 livros pe­lo correio e por estes dias enviaremos outros 10, conforme pediram.

Passamos a dar algumas informações sobre as nossas actividades:

Revista – Decidimos adiar para princípios de Outubro a sua saída, por não dispormos ainda nem de artigos nem de meios técnicos. Entretanto, pa­ra nos ensaiarmos, decidimos redigir um nº experimental, que ficará pron­to no próximo mês e que servirá para debate interno. Far-vos-emos chegar esse número para vossa apreciação.

O pedido de colaboração vossa que vos fazíamos na nossa carta anterior continua a ser muito importante: artigos sobre a situação política em França, sobre a emigração, correspondências, etc.

Livro – Está praticamente todo vendido, estamos a pensar em reeditar. Já fizemos algumas reuniões de debate com grupos de amigos e vamos organizar outras, sobretudo junto de meios operários. Seguem junto mais dois recor­tes de imprensa. Ficamos à espera também da vossa opinião. Tem sido levan­tada a ideia de que teria interesse levar ao conhecimento dos partidos m-1 as teses do “Anti-Dimitrov”. Consideram vocês possível fazer aí uma condensação ou colectânea de extractos em francês que servisse de apresentação e que nós pudéssemos enviar a esses partidos?

Organização – Inaugurámos a nossa sede (que foi alugada como atelier de artes gráficas) no 1º de Maio, com uma confraternização e debate que reu­niu cerca de 70 camaradas e amigos.

Formou-se um novo núcleo no Porto com camaradas operários de uma grande empresa e, embora não encaremos perspectivas de grande expansão organizativa a curto prazo, podemos dizer que a nossa actividade está-se a consoli­dar. Através de encontros e reuniões de debate, estamos a procurar e a conseguir ampliar os nossos contactos com alguns ex-militantes que entretanto têm andado perdidos. Temos programado para o próximo domingo um encontro aberto a amigos sobre a intervenção no movimento sindical (pretendemos actuar junto da corrente sindical de classe promovida pelo PC(R) e para 16 de Junho um debate sobre a experiência do PC(R) e da corrente m-1 em Portugal. Mandamos junto o plano de estudos sobre este tema. Também vos faremos chegar os trabalhos que forem redigidos em resultado destes debates.

Tribuna Comunista” – Estamos a editar um boletim interno de que já saíram dois números que seguem por correio separado. 0 nº 3 está previsto para fins de Maio e passa a chamar-se “Tribuna Comunista”. Esperamos que seja já bastante melhor do que os anteriores e que traga bastantes colaborações em volta de todas as questões que são polémicas entre nós. Escusado será dizer que contamos também com a vossa colaboração para este boletim.

Partidos m-1 – Enviámos a 25 partidos e grupos m-l, incluindo o PTA e o PC do B, uma carta em que expomos resumidamente a nossa plataforma polí­tica (segue cópia). Para França, foi endereçada para o PCOF e o Kessel. Vocês poderíam fazê-la chegar à “Avantgarde Communiste” e colher as opi­niões deles acerca das nossas posições. Estamos a receber o jornal do Partido m-l do Japão e procuramos entrar em contacto com um partido americano que parece defender posições semelhantes às nossas e com um partido brasi­leiro que cindiu do PC do B (PRC – Partido Revolucionário Comunista).

Manifesto – Tirámos 1000 exemplares do manifesto inaugural da OC-PO e do estatuto editorial da revista, que estamos a usar para debates em torno das nossas posições e ganhar novas adesões. Vamos enviar-vos alguns exem­plares para difundirem aí e verem a possibilidade de tradução em francês. Enviamos também a carta que temos estado a enviar a militantes do PC(R).

PC(R) – Depois de alguns artigos no BV a chamar-nos anarco-trotskistas, têm feito silêncio a nosso respeito. Sabemos que prometeram aos militantes uma resposta ao Anti-Dimitrov numa conferência que vão realizar em breve, mas temos fortes dúvidas de que se metam nisso. A táctica do PC(R) para “um candidato único das oposições” nas eleições presidenciais, ou seja, na prática o apoio à candidatura de Lurdes Pintasilgo, está a provocar descontentamento nas suas fileiras, ao mesmo tempo que reforça as tendências mais direitistas.

Manifestacões do 25 de Abril e 1º de Maio – Fizemos a nossa aparição em público nestas manifestações com faixas em nome de “Política Operária” e as nossas próprias palavras de ordem. A nossa participação, naturalmente modesta, (da ordem das dezenas) foi contudo bastante positiva por ter ini­ciado a nossa afirmação pública e confirmado a nossa decisão de estar pre­sentes no movimento de massas. Vamos participar no próximo dia 9 numa acção de protesto contra a visita do Reagan.

Técnico – Apoiando-nos nos nossos recursos financeiros e num empréstimo, vamos comprar uma máquina de fotocomposição em 2ª mão, que nos servirá não só para fazer a revista, como trabalhos comerciais que a financiem. Espe­ramos ter a funcionar dentro dos próximos dois meses um atelier de composi­ção, fotografia e montagem e constituída uma sociedade. Quanto à AB Dick, aguardamos notícias vossas e pensamos poder dispor de um local para a ins­talar, mas precisamos saber urzgentemente as medidas da máquina. Temos vá­rios camaradas especializados nestes trabalhos e julgamos possível ter uma oficina a funcionar até ao fim do ano, trabalhando para fora. Isto é a ba­se essencial para a sobrevivência financeira da revista. Como decerto com­preendem, a questão financeira continua a ser premente, todos os donativos que possam aí recolher terão uma grande importância para a viabilidade des­te projecto.

PA – Já recebeu o livro e está disposto a colaborar no nosso projecto, mas limitado pelas suas ocupações. Seria bom que vocês daí lhe escrevessem pedindo-lhe que envie para cá revistas, recortes de jornais ou artigos. O mesmo para outros contactos que vocês vejam possíveis na Europa.

Ainda vos queremos pedir que continuem a enviar-nos as fotocópias de materiais da IC, livros, recortes de imprensa, ou outros materiais que achem de interesse para a revista. Precisamos muito de documentação. Po­derão fazer-nos aí uma assinatura da “Afrique-Asie” ou outra revista com informação internacional?

É tudo por hoje. Contamos muito com a continuação do vosso apoio e que possamos voltar a trocar impressões directamente o mais cedo possível.

Um grande abraço para os dois e para a S.

 ——————

[i] João Amazonas (1912-2002), por longo tempo secretário-geral do PCdoB (Partido Comunista do Brasil). (Nota de AB).

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